Wednesday, June 13, 2007

Agora

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.

(...)

Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

(in "Súplica", Miguel Torga)