Sunday, March 4, 2007

"(...) sabemos que nos falta qualquer coisa,

e que essa qualquer coisa que não conseguimos definir, e que é sem dúvida um pedaço da nossa alma, foi retalhada do nosso ser por esse olhar que nos fixou, e levou consigo a imagem em que a nossa essência encontrara a sua mais completa expressão, deixando-nos um vazio que não conseguimos definir, porque para isso precisaríamos das palavras de quem nos roubou a nós próprios".

In O Anjo da Tempestade, Nuno Júdice.

Entardeço

Nem tudo na vida é ouro sobre azul.
Quanta vida [entardecida], neste azul sobre o Douro!

(Ribeira do Porto, 12 de Fevereiro de 2007)